Existe uma descrição para esta banda sueca que os define como death-metal melódico, mas essa afirmação soa-me um pouco a publicidade enganosa. Não se pode negar a parte da melodia, mas este colectivo, pelo menos neste disco (não conheço o trabalho anterior), deve muito mais a paisagens doom com uma forte influência crust-core! Suficientemente sujo para vocês?
“Host Of The Winged” estende os seus oito temas por uns demorados 72 minutos, onde apenas um interlúdio acústico (‘Departure’) e o tema que encerra o disco (‘Serum’) se situam abaixo da linha dos nove minutos! Sejamos sinceros, quando se abre com um tema de treze minutos e meio (‘Worms’), só pode ser um teste à paciência de pessoas como eu, que têm alguma tendência para perderem a concentração perante a dimensão de épicos desta natureza! Tenho a perfeita noção que, em muitos dos casos, este tipo de sonoridade e banda devem primeiro estranhar-se, para que depois se possam começar a entranhar, mas existe algo no meu interior que me vai dizendo que gerações podem ir e vir e a sensação de se estar a ouvir o mesmo tema nesse espaço de tempo é deveras angustiante... Hey! Mas isso sou eu que sou palerma!
Devo dizer que isto não é mau de todo! Demorado? Sim. Lento? Mais do que suficiente para me levar a questionar muitas das vezes acerca do paradeiro das influências crust, apesar de elas estarem lá, por exemplo, nas vocalizações de Christina! Ainda não tinha referido esse detalhe? É uma voz feminina! Uma voz feminina que me faz parecer uma bolsa de estrogénio quando tento berrar como ela, o que só pode ser uma coisa boa, penso eu! No entanto, não esperem encontrar muita velocidade aqui, a não ser a do vosso pensamento, quando embarcarem nas viagens espaciais que os AGRIMONIA vos vão proporcionar! Existem muitos momentos desses ao longo deste trabalho, em que a banda vagueia entre barragens sonoras de peso massivo para num ápice levitar em exercícios quase-acústicos e ambientais!
Se encararmos “Host Of The Winged” na perspectiva de disco de doom, diria que é uma óptima entrega, mesmo não sendo muito letrado nesse género específico. Mas fica ao vosso critério darem-me razão ou não!
www.myspace.com/agrimonia
“Host Of The Winged” estende os seus oito temas por uns demorados 72 minutos, onde apenas um interlúdio acústico (‘Departure’) e o tema que encerra o disco (‘Serum’) se situam abaixo da linha dos nove minutos! Sejamos sinceros, quando se abre com um tema de treze minutos e meio (‘Worms’), só pode ser um teste à paciência de pessoas como eu, que têm alguma tendência para perderem a concentração perante a dimensão de épicos desta natureza! Tenho a perfeita noção que, em muitos dos casos, este tipo de sonoridade e banda devem primeiro estranhar-se, para que depois se possam começar a entranhar, mas existe algo no meu interior que me vai dizendo que gerações podem ir e vir e a sensação de se estar a ouvir o mesmo tema nesse espaço de tempo é deveras angustiante... Hey! Mas isso sou eu que sou palerma!
Devo dizer que isto não é mau de todo! Demorado? Sim. Lento? Mais do que suficiente para me levar a questionar muitas das vezes acerca do paradeiro das influências crust, apesar de elas estarem lá, por exemplo, nas vocalizações de Christina! Ainda não tinha referido esse detalhe? É uma voz feminina! Uma voz feminina que me faz parecer uma bolsa de estrogénio quando tento berrar como ela, o que só pode ser uma coisa boa, penso eu! No entanto, não esperem encontrar muita velocidade aqui, a não ser a do vosso pensamento, quando embarcarem nas viagens espaciais que os AGRIMONIA vos vão proporcionar! Existem muitos momentos desses ao longo deste trabalho, em que a banda vagueia entre barragens sonoras de peso massivo para num ápice levitar em exercícios quase-acústicos e ambientais!
Se encararmos “Host Of The Winged” na perspectiva de disco de doom, diria que é uma óptima entrega, mesmo não sendo muito letrado nesse género específico. Mas fica ao vosso critério darem-me razão ou não!
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