sexta-feira, 26 de julho de 2013

[review] AS SILENCE BREAKS - The Architecture of Truth (2012)


AS SILENCE BREAKS - The Architecture of Truth
(New Justice Records - 2012)

Com “The Architecture of Truth”, o seu último álbum lançado em 2012, AS SILENCE BREAKS apresentam-nos quarenta e cinco minutos de música que prometem agradar aos fãs do som pelo qual se deram a conhecer nos seus esforços anteriores, mas que são bem mais orientados para o melodic death metal, contendo ainda umas influências de Trash Metal para além das suas raizes no metalcore.

O segundo LP do grupo foi gravado com Daniel Castleman no estúdio de Tim Lambesis (vocalista de As I Lay Dying, Austrian Death Machine e Pyrithion) e a produção foi feita por Alan Douches que já trabalhou com bandas como Cannibal Corpse, Unearth, Deicide e The Black Dahlia Murder.

A evolução da banda desde o seu primeiro álbum é notável e este é o seu lançamento mais maduro. Se já no EP “The Inferno” (2011) alguns avanços óbvios tinham sido feitos em relação ao seu debut auto-intitulado (2009), com o novo lançamento a banda deixou para trás os atalhos musicais que por vezes os condenavam a ser recebidos com o rótulo de “mais uma banda do metalcore”.

Melodias contagiosas recheiam "The Architecture of Truth" e não faltarão headbangs enquanto sonoros como ‘Decimate’ ou ‘Fire Borne Chaos’ tocarem. Os breakdowns são menos e bem mais moderados, e em algumas ocasiões (nas músicas ‘Freedom’, ‘Fire Borne Chaos’ e ‘Discord’) o guitarrista Ben Irwin empresta a sua voz, cantando uns versos com uma performance também melhorada em relação ao EP anterior. Mas os fãs da faceta mais pesada de AS SILENCE BREAKS não deverão ficar decepcionados pois continua a haver força no som do quintento. Os breakdowns existentes surgem nas alturas certas e complementam as músicas com a agressividade necessária.

Tudo isto cria um álbum que mostra que AS SILENCE BREAKS estão empenhados em melhorar o seu som em todas as oportunidades. “The Architecture of Truth” não vem quebrar paradigmas nem apresentar um som novo ao mundo, mas é um álbum que re-afirma o talento e empenho da banda australiana. --- [Diogo Alphonso]

Sem comentários: